7.10.15

2 TAVARES + 1 AFIM: dia 08_05 de setembro.

Gambetta és o maior. Um mercado de rua. Mais queijo.

De Montauban iríamos em direção a Limoges. Eram 180 km que nos levariam mais para norte.
Lembro-me do planeamento deste dia, ainda antes de arrancarmos. Eu queria fazer curvas e apontava para Rocamadour, no Parc Naturel Régional des Causses du Quercy. Depois desistimos porque dormir nessa zona era caríssimo. A Nuna queria, também, visitar Sarlat-la-Canéda. Não dava porque multiplicava os quilómetros. Lembro-me que foi "stressante" planear este dia.


Acabámos por fazer uma linha reta entre Montauban e Limoges. Mas com paragem em Cahors. Foi uma boa decisão. 

Cahors é a cidade onde nasceu Léon Gambetta, primeiro ministro francês que foi importante nos anos da guerra prussiana. Aliás, a importância dele foi grande em toda a França que existem milhares de ruas Gambetta (o google que o diga).
Cahors é uma pequena vila, que fica na curva do rio Lot e muita famosa pelo seu vinho. Chegámos cedo, estacionámos as motos e lá fomos nós descobrir a vila. Começámos pela ponte Valentré. Impressiona pela imponência. Aliás, a imponência deverá ser a palavra mais repetida daqui para a frente.
A entrada de Cahors (para nós).

A ponte Valentré.

Uma panorâmica em cima da ponte.
 
Um casal na ponte.

Depois da ponte, rumámos ao centro da vila. Íamos em direção à Catedral. Depois de comprarmos a bola de neve da vila e o belo do autocolante com o brasão (para a mala da moto) chegávamos à praça da Catedral. Queijo, queijo, queijo, enchidos, enchidos, enchidos, vinho, vinho, vinho. Era dia de mercado. A praça estava cheia de bancas a vender frescos, comida feita na hora, QUEIJO, enchidos e vinho. Passeámos, comparámos preços e lá compramos pão e QUEIJO para o nosso almoço. Eu estava tão "perdido" com o mercado de rua que nem me apercebi se a catedral estava ou não aberta.

O mercado de rua junto à Catedral.

Uma ponta anarquizada.

No meio das ruas estreitas lá fomos descobrindo vielas, um tanque comunitário e os cafés, onde já via gente a comer. Sentado no banco de uma praça comemos o (maravilhoso) queijinho de cabra. Não bebemos vinho, mas tomámos café num pequeno café que era mais uma casa de apostas que outra coisa.

Uma rua onde não se pode andar de braços abertos.

Ligar motos e rumar a Limoges. Não queríamos chegar tarde. Queríamos passear e conhecer um pouco da cidade.

Ai e tal estamos perdidos.

Em Limoges ficámos num Fasthotel. Eram 17:00 quando fizemos check-in. Este hotel era engraçado, porque não era um hotel. Era uma espécie de bungalow gigante, de dois andares, com as portas do quarto voltadas para pequenas varandas. Como tínhamos roupa húmida, montámos uma bela de uma "corda" e lá ficou tudo a secar.

Os Tavares prontos para o check-in.

Limoges é pequena (isso já se sabia), mas eu estava à espera que fosse mais bonita. Com exceção do jardim do Museu e da catedral, não há muito mais. Vagueámos um pouco e acabámos dentro de uma igreja onde algumas das cadeiras estavam colocadas de frente umas para as outras. Achei estranho. Muito estranho.

Acho que foi a primeira vez que vi um sinal assim.

Os jardins do museu.

Voltámos para o hotel e decidimos que íamos comer num dos restaurantes que ficavam perto. Depois de mais dois nacos de carne e de uma salada, caminhámos até ao hotel. Estava feito mais um dia. Já devíamos ter ultrapassado os 2000 km de viagem.

O percurso (que só comecei a gravar em Cahors).

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