27.10.15

2 TAVARES + 1 AFIM: dia 13_10 de setembro.


Turistar.

O primeiro dia “a sério” em Nantes. Como no dia anterior tínhamos chegado tarde, decidimos deixar-nos dormir. Afinal de contas, estávamos numa casa e de férias.
Saímos tarde para o centro. Usámos os transportes públicos para lá chegar. Procurámos logo o Posto de Turismo, onde tudo nos foi clara e prontamente explicado. 

Fomos informados que Nantes tem uma linha verde pintada nos passeios, que percorria todos os pontos turísticos da cidade. Por um momento achei bom... até ver que a linha 17 quilómetros. 

Optámos então por um passe de três dias, que nos dava acesso ao autocarro turístico. Mais uma cidade pensada. Há alguns séculos, o leito do Rio Loire foi desviado e canalizado (construíram por cima dele), para fazer crescer o centro da cidade. Esta obra gigante de engenharia teve os seus quês. Existem edifícios cujas fundações cederam (porque as terras eram muito húmidas), resultando em fachadas “tortas”.

Outra coisa que Nantes tem e que me deixou impressionado. Falta de trânsito. Sim, o centro de Nantes é tranquilo. Esqueçam a confusão, as buzinas e o stress de Paris. Apesar dos 800 mil habitantes, esta cidade é tranquila. O trânsito no centro é residual, tornando a cidade agradável para andar a pé, de bicicleta, etc. Vale mesmo a pena ir lá.

O exterior do Castelo, mesmo junto ao Posto de Turismo.

Uma instalação engraçada, toda feita com ramos de madeira.

O espelho de água, onde toda a gente se senta ao final da tarde.

A Torre da antiga fábrica da Lefèvre-Utile (vista das muralhas do Castelo), hoje um pólo cultural.

No interior das muralhas.

A Catedral.

Já não me lembro que construção era esta.

Deve estar à espera de alguém. Há muuuuuuuuuito tempo.


O autocarro turístico levava-nos pela cidade. E decidimos sair na Les Machines de l'île. Para quem não sabe, esta parte da cidade era, há alguns anos, uma zona industrial, com estivas. Depois de muitas das empresas fecharem, reconverteram alguns edifícios em pólos artísticos. E aqui nasceu a Les Machines de l'île. E o que é isto? Bem, muito rapidamente, dedicam-se a construir mega máquinas que imitam (muitas vezes) animais. Sim, animais. E nem me vou alongar muito sobre isto. É ver o vídeo e o resto das fotos.



A criança em frente ao brinquedo GIGANTE.

O brinquedo.

Um protótipo das aves que vão posicionar-se no topo da futura árvore.


O projeto da "árvore". Estará acabada em 2018.

As lagartas que vão ligar os ramos da árvore.

Mas desenganem-se quem pensa que se dedicam apenas a “trabalhar por encomenda”. O arquiteto que está à frente do projeto/empresa terá pronto, em 2018 uma recriação de uma árvore, com 55 metros de diâmetro e 40 de altura. Sim, medidas reais. Aos 40 de altura devem acrescentar-se cerca de 15 metros, que são os pássaros que vão levar as pessoas a viajarem por cima da estrutura.
Entre os ramos da estrutura existirão “lagartas” que vão fazer a ligação entre os ramos e “formigas” que vão transportar pessoas. 
O projeto é MEGALÓMANO e tem tanto de louco, como de otimista e visionário. Já só faltam 3 anos.

Como deu para perceber, eu fiquei completamente fascinado pelas Machines. Gabo a coragem do projeto, a amplitude e a loucura. Fabuloso.

Depois voltámos ao autocarro, para acabar a nossa volta. Já em casa, optámos por fazer o jantar e descansarmos. No dia seguinte, a Idalina entrava no transporte dela.

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