2.8.12

Bem, parece que não vai chover... arrisco?

Foi a primeira pergunta que fiz a mim mesmo, quando começaram aqueles dias de férias. E lá fui eu. Carreguei a mota com tudo o que ia precisar: tenda, saco cama, roupa, calçado, máquina fotográfica, etc. 
Pergunta seguinte: para onde? Não queria ir para demasiado longe (afinal de contas estava sozinho) mas queria comer tapas. Baiona. 'Bora. Mota ao caminho e lá fui eu, subindo pela nacional 13, com toda a calma até ao ferry.
Atravesso, faço a estrada junto à marginal. Paro. Fumo. Vejo o mar. E continuo. 
A tarde, ocupei-a a ler uma esplanada, com umas cañas a aparecerem de vez em quando. À noite fui fazer o que queria. Saí do parque de campismo, fui até ao Refuxio D'Anton e comi. Depois voltei, li mais, ouvi música e dormi. No outro dia repeti. :)
E voltei por outro caminho (queria ir em direção a Braga). Sempre pela nacional. Sozinho :)

A Josefa estava prontinha e ansiosa para partir.

Antes de mudarmos de meio de locomoção.

Já dentro do ferry.

Ali é Espanha.

A desorganização dentro da tenda.





Nacional 2

Foi em Novembro de 2011. Eu já andava a ler sobre esta estrada há algum tempo. Já tinha lido sobre o percurso, as terras onde passava, a importância que teve para quem vivia no interior. Em novembro veio a oportunidade de fazer a estrada. Em apenas um dia.

O início estava marcado para Chaves. Optei por tirar o dia de férias e sair do Porto de manhã, rumo a Braga, onde ia almoçar com a minha mãe. Depois fui pela Nacional 103, a curtir as curvas e contracurvas, o cheiro das plantas, a paisagem e o frio. Sozinho.

Cheguei a Chaves e fui descobrir o hotel. Aqui conheci mais três pessoas com quem partilhei a viagem. Não partilhei. Colei-me a eles, porque eu não tinha GPS e o roadbook dado pela organização não dava para ler. Só mesmo de lupa.
E eis algumas das fotografias que tirei. Foram poucas. Primeiro porque eram 785 km para fazer num dia (acabaram por ser 1000) e depois porque eu estva tão contente com a estrada que, sempre que parava aproveitava para recordar o que tinha feito. 

Carregada e pronta para arrancar.
















Foi em Setembro

Isto de viagens de mota é muito engraçado, mas sem companhia fica a faltar qualquer coisa.
A Nuna já andava de mota desde os 16. Depois veio a universidade e o carro. A scooter passou a fazer parte da mobília lá de casa. Finalmente, em 2010/11, foi "pressionada" a tirar a carta. E pronto. Aulas, exames, quedas e etc. e lá chegou o dia em que ficou encartada. 
Tal como eu, a mota de eleição (há quem diga sonho, também) era a BMW F650. E 'bora lá procurar a mota para a Nuna. E foi encontrada. Uma igualzinha à minha, mas com menos quilómetros. Esta é a prova de que ela pega na mota. Foi em setembro de 2011, quando decidimos ir a Ponte de Lima.
Saímos do Porto pela A3 e depois fizemos a nacional até Viana do Castelo. Foi neste troço que celebrámos de braços no ar uma ultrapassagem. Mesmo frente a outro grupo de motards.
E ficam aqui algumas fotos à sorte desse dia :)







O início

Comcei a andar de mota tinha uns 15 anos, ou coisa parecida. Foi o tempo das scooters emprestadas até cerca dos 21. Depois da universidade, mudei de cidade. E como não queria carro nem havia €€ suficientes, fui à garagem da minha namorada recuperar a scooter. Andei com ela uns anos até trocar por outra 50 cc. Dava um jeito gigante no trânsito do Porto. 
Até ao dia em que comprei a mota dos meus sonhos. Uma BMW F650. Motor Rotax, monocilíndrica e um som incrível para os meus ouvidos. Quando a fui buscar à casa de quem ma vendeu, lembro-me de começar a chover copiosamente. Acho que nunca me molhei tanto. Foram 40 km debaixo de chuva, com medo que ela me caísse (sim, porque me parecia pesada). E pronto. Este blog vai ter alguns dos episódios que passei/passo com a Josefa.