28.10.15

2 TAVARES + 1 AFIM: O RESCALDO

Uma viagem muito desejada. Uma viagem que esteve para ser feita para outras paragens, mas que foi mudada perto da data de arranque. Uma viagem que esteve em risco algumas vezes. Uma viagem em que tive (mais uma) boa companhia.

O que fica? Fica as paisagens, as conversas, a resistência dos Tavares a tantos quilómetros de uma só vez, as piadas do Tavares, a paciência da Tavares. Fica também o imprevisto, a resolução, a sensação que há um momento e local para tudo (até para a moto parar).

Mas fica por contar uma história. A da faca. Sim. Resumindo: no ano passado, eu e a Nuna resolvemos percorrer o sul de Espanha. Coisa pouca, uns 1300 km. 
Quando atravessávamos o Alentejo, deu-nos vontade de comer um queijinho e pão alentejano para almoço - algo que fosse verdadeiramente típico. Entrámos no supermercado, saímos, instalámos a manta para almoçarmos. Faltava a faca. E lá a comprámos e fez-nos companhia durante um ano. 

Mas a faca ficou em França. Com a pressa de arrumarmos as coisas para entrarem nas malas, esquecemo-nos. Fica aqui a merecida foto desta pequena faca "made in Portugal", que nunca foi afiada, mas foi muito usada. E assim perdemos um objeto que significava a primeira viagem de moto. :/



Podia falar de muita coisa desta viagem. Mas só vou referir duas coisas: 
  1. o respeito pelos motociclistas em Espanha - é impressionante. 
  2. as "dores" no dedo indicador e médio, de tanto fazer o "V" em França. O espírito de motociclista está tão entranhado que até na autoestrada se cumprimenta quem vai em sentido contrário.



Capítulo encerrado, começa agora o planeamento da próxima. 

2 comentários:

  1. Motociclista que é motociclista nunca se separa da sua naifa: Abraço

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    1. É verdade. Mas acho que não deixavam transportá-la no avião. :/

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