16.3.14

Porto - Fornos de Ledra - Valpaços - Vila Pouca de Aguiar - Fafe - Guimarães - Porto

Foi na terça que mandei o desafio de passar um fim de semana fora de casa. A ideia era sair no sábado de tarde, passar a noite fora e voltar no domingo. Levava-se o saco cama e a tenda, percorria-se nacionais e chegava-se a um sítio diferente, onde se comeria.

O primeiro objetivo era Espanha. Mas depois o Eduardo lançou outra sugestão: Fornos de Ledra, no interior norte de Portugal, na zona de Bragança. A convocatória foi para vários, mas só eu e o Eduardo comparecemos a jogo.


Marcamos encontro para sábado, às 14:30. Saímos era 14:45, mais coisa menos coisa.
Como já não era cedo, fomos pela A4 até Amarante. Depois foi seguir o IP4 onde paramos para um cigarro e apreciar a paisagem à volta.


Depois seguimos até Mirandela, onde o Eduardo se lembrou de parar num parque. Aí aproveitamos para repor energias.
 

Depois foi seguir a nacional até Torre Dona Chama. Cerca de 30/40 km de curvinhas e vistas de montanha. Priceless. 

(Infelizmente não há muitos registos desta parte. As pilhas da Gopro falharam e a minha máquina fotográfica decidiu avariar)

Passamos na Torre Dona Chama e fomos a Fornos de Ledra. Estava prometida uma alheira fabulosa. Mas já aí vou. Antes fomos pôr a moto 4 a funcionar e assentar arraiais. Como no campo se janta cedo, eram 19:30 quando estávamos a entrar no restaurante. E lá vieram as duas alheiras, com grelos e batata frita. Mas antes um queijo e umas azeitonas para acompanhar a cerveja. Depois chegou a promessa. Bem, muito boa é dizer pouco. Eu, que não sou dado a adjetivos, fartei-me de os dizer. 

Depois foram os 6 km de volta a Fornos de Ledra, onde acabamos com o vinho que tinha sobrado.

Fazendo as contas do dia, foram 200 km, em que a minha fez uma média inferior a 4 l/100 km. E a do Eduardo mais do que isso.

 Chegou a manhã e mais sol. Estavam cerca de 20 ºC. Como queríamos fazer estrada nacional, decidimos que íamos sair mais cedo. Eram 11 quando saímos de casa para tomar um café em Torre Dona Chama. Daí íamos em direção a Valpaços, Vila Pouca de Aguiar, Fafe e Guimarães.

A estrada era uma coisa fabulosa. Curva, contracurva, curva, contracurva, and so on, and so on. Indescritível. E passámos nesta ponte, com um rio de uma água límpida, onde não se ouve nada. E com um parque de campismo bem engraçado ao lado.
 De um lado era o que se via.

 O outro lado também era rio.

E por cima estavam duas motos.


E fomos nós em direção às curvas :)
(depois vou colocar os vídeos)
 
E chegámos a Aguiar da Beira. Devemos ter passado mais de 30 segundos à procura de um restaurante. E fomos a este. Vitela assada a sair, um jarro de vinho e café. No final, assaltamos a senhora. Pagámos SÓ 16 euros (pelos dois).

Depois foi voltar às curvas, que era preciso embalar a vitela. Como estava calor (23 ºC), parámos para beber um pouco de água e apreciar as vistas desafogadas.
Gostava de ter uma câmara dentro do capacete só para filmar o sorriso de orelha a orelha. Só se via montanha, verde, socalcos, ovelhas... à frente eram só curvas. Umas a seguir às outras, sem parar. :D


E chegámos a Guimarães. Estava calor. Muito calor. Um trânsito incrível, enlatados que não nos deixavam passar... Foi um martírio chegarmos até à esplanada. Mas conseguimos. Curamos a sede e cada um seguiu o seu caminho. O Eduardo para o Porto, eu para outro lado, que tinha uma visita a fazer.

No final, eu fiz 424 e o Eduardo 450 km. E acho que em breve vamos repetir.


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