Foi na terça que mandei o desafio de passar um fim de
semana fora de casa. A ideia era sair no sábado de tarde, passar a
noite fora e voltar no domingo. Levava-se o saco cama e a tenda,
percorria-se nacionais e chegava-se a um sítio diferente, onde se
comeria.
O primeiro objetivo era Espanha. Mas depois o Eduardo lançou outra sugestão: Fornos de Ledra, no interior norte de Portugal, na zona de Bragança. A convocatória foi para vários, mas só eu e o Eduardo comparecemos a jogo.
Marcamos encontro para sábado, às 14:30. Saímos era 14:45, mais coisa menos coisa.
Como já não era cedo, fomos pela A4 até Amarante. Depois foi seguir o IP4 onde paramos para um cigarro e apreciar a paisagem à volta.
Como já não era cedo, fomos pela A4 até Amarante. Depois foi seguir o IP4 onde paramos para um cigarro e apreciar a paisagem à volta.
Depois seguimos até Mirandela, onde o Eduardo se lembrou de parar num parque. Aí aproveitamos para repor energias.
Depois foi seguir a nacional até Torre Dona Chama. Cerca de 30/40 km de curvinhas e vistas de montanha. Priceless.
(Infelizmente não há muitos registos desta parte. As pilhas da Gopro falharam e a minha máquina fotográfica decidiu avariar)
Passamos na Torre Dona Chama e fomos a Fornos de Ledra.
Estava prometida uma alheira fabulosa. Mas já aí vou. Antes fomos pôr a
moto 4 a funcionar e assentar arraiais. Como no campo se janta cedo, eram 19:30 quando estávamos a entrar no restaurante. E lá vieram as duas alheiras, com grelos e batata frita. Mas
antes um queijo e umas azeitonas para acompanhar a cerveja. Depois
chegou a promessa. Bem, muito boa é dizer pouco. Eu, que não sou dado a
adjetivos, fartei-me de os dizer.
Depois foram os 6 km de volta a Fornos de Ledra, onde acabamos com o vinho que tinha sobrado.
Fazendo as contas do dia, foram 200 km, em que a minha fez uma média inferior a 4 l/100 km. E a do Eduardo mais do que isso.
A estrada era uma coisa fabulosa. Curva, contracurva, curva, contracurva, and so on, and so on. Indescritível. E passámos nesta ponte, com um rio de uma água límpida, onde não se ouve nada. E com um parque de campismo bem engraçado ao lado.
De um lado era o que se via.
O outro lado também era rio.
E por cima estavam duas motos.
E fomos nós em direção às curvas :)
(depois vou colocar os vídeos)
E chegámos a Aguiar da Beira. Devemos ter passado mais de 30 segundos à procura de um restaurante. E fomos a este. Vitela assada a sair, um jarro de vinho e café. No final, assaltamos a senhora. Pagámos SÓ 16 euros (pelos dois).
Depois foi voltar às curvas, que era preciso embalar a vitela. Como estava calor (23 ºC), parámos para beber um pouco de água e apreciar as vistas desafogadas.
Gostava de ter uma câmara dentro do capacete só para filmar o sorriso de orelha a orelha. Só se via montanha, verde, socalcos, ovelhas... à frente eram só curvas. Umas a seguir às outras, sem parar. :D
E chegámos a Guimarães. Estava calor. Muito calor. Um trânsito incrível, enlatados que não nos deixavam passar... Foi um martírio chegarmos até à esplanada. Mas conseguimos. Curamos a sede e cada um seguiu o seu caminho. O Eduardo para o Porto, eu para outro lado, que tinha uma visita a fazer.
No final, eu fiz 424 e o Eduardo 450 km. E acho que em breve vamos repetir.
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