30.9.15

2 TAVARES + 1 AFIM: dia 03_31 de agosto.

O primeiro "marco" da viagem estava próximo.

Todas as viagens têm pontos de passagem obrigatórios. A nossa era Barcelona, Carcassonne, os castelos à volta de Tours e o Mont Saint-Michel.

Estávamos cada vez mais perto de Barcelona. Este era um dia com 280 km para fazer. Acho que estávamos decididamente mais calmos. E mais felizes: Barcelona estava mais próxima e França também. E com isso mais uma fronteira, a passagem para a "Europa Central".


Acabámos de tomar o pequeno almoço por volta das 10:15. Mais uma vez, saíamos tarde do hotel. Mas estávamos de férias e em férias não tem de haver horários para tudo…

Depois dos 20 minutos diários de montar-malas-na-moto-e-tentar-que-os-sacos-com-a-roupa-entrem lá fomos nós em direção a Barcelona. Sem portagens pelo caminho rolámos calmamente, mas com muito calor (cerca de 35 ºC), até termos fome. Foi aí que decidi sair numa pequena vila chamada Tárrega. O objetivo era comprar qualquer coisa e comer na praça central. Assim poupávamos custos e comíamos algo mais leve, para não sentirmos o "peso" (e sono) depois do almoço.

Sentados à sombra comemos o pão, o queijo, o presunto e a fruta. Ficámos mais um pouco a ver a desmontagem da feira, que se tinha realizado durante a manhã. Tomámos um cafézinho e voltámos à estrada. Seguíamos tranquilamente a 90 km/h. Queríamos chegar relativamente cedo ao hotel, tomar um banho e seguir para Barcelona. O hotel (um Ibis budget) ficava afastado da cidade, para ser mais barato. O pai da Nuna teve a brilhante ideia de irmos de transportes públicos para o centro. Pouparíamos o stress de circular na cidade, de procurar estacionamento com as motos pesadas e o problema de andarmos sempre com os capacetes e os casacos atrás de nós.

Chegámos ao centro de Barcelona às 19:45. Os Tavares iam à Casa Batló e eu decidi sentar-me para tirar apontamentos do que tinha sido a viagem até aí. 

A vista do interior da Casa Batló

As chaminés fazem lembrar combatentes de capacete.

Uma fachada ridiculamente maravilhosa.

Saíram por volta das 21 e, como a fome apertava, comemos por perto. Fomos ao Txapareca, um franchising com boas tapas, mesmo na Praça da Catalunha. 
Comemos e bebemos. E fomos fazer a digestão para as Ramblas. Descemos até entrarmos no Bairro Gótico. Estava calor, muito calor. E, de repente, começa a chover. Forte. Bem forte. Daquelas chuvas com calor que sabem bem. Como estávamos de férias, não nos deixámos abalar e continuámos o passeio. Parámos frente à Catedral de Barcelona e depois seguimos outra vez até às Ramblas, sempre debaixo de chuva. 


Depois voltámos para o comboio, em direção ao hotel. Eu já tinha matado saudades de comer tapas ao balcão, de falar castelhano e de voltar a encontrar-me com uma das minhas cidades preferidas da Europa.

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