1.10.15

2 TAVARES + 1 AFIM: dia 04_01 de setembro.

Motos paradas, um autocarro turístico e uma obra de Santa Engrácia.

Tal como no dia anterior, seguimos de transportes públicos até Barcelona. Os pontos de visita do dia estavam mais ou menos traçados. Decidimos comprar um passe para aqueles autocarros turísticos. Pouparíamos nas pernas e ganharíamos em pontos de passagem.

E cá estão os Tavares, a ouvir o relato.

Sendo a terceira vez em Barcelona, não me interessava voltar a entrar em todas as "capelinhas". Assim, os Tavares foram à Pedrera e à Sagrada Família. Durante essas duas visitas eu andei à deriva: ora em parques a beber cerveja e a comer amendoins, ora a explorar os bairros à volta desses pontos turísticos.

La Pedrera.

Os Tavares, prontos a entrar.

O telhado de La Pedrera. Mais uma vez, as chaminés são combatentes.

Um dos Tavares e eu em pose de conquista.

O reflexo vindo dos vitrais, no interior da Sagrada Família.

Sim, a Sagrada Família ainda está em obras.

Voltámos a constatar que a Sagrada Família é a típica obra de Santa Engrácia. Ainda não está pronta (faltam 4 ou 5 anos, segundo as últimas previsões), mas percebemos que têm havido evoluções.
Enquanto deambulava à volta da Sagrada Família, vi as letras FCB à entrada de um edifício. Entrei. Era um museu temporário do Barcelona: uma exposição das camisolas de jogadores dos últimos 25 anos, se não me engano. E percebi que o Baía, o Figo e o Deco têm um grande lugar na história do Barcelona.

Voltámos ao hop-in, hop-off e circulámos por toda a Barcelona, incluindo o Camp Nou. Não saí para visitar o estádio. Descobri que não gosto assim tanto de futebol.

Diz que é um clube grande.

Andámos pela zona de Barceloneta e além. Uma zona nova da cidade, completamente pensada e onde grandes arquitetos têm obra (bem) feita. É impressionante ver que esta cidade tem uma intervenção gigante da parte de arquitetos e que, por isso, é mais interessante para viver e visitar. Por exemplo, na parte antiga os edifícios que se encontram nos cruzamentos não fazem esquina. E tem uma razão de ser: para criar a sensação de espaço amplo e permitir que a luz incida, reduzindo o sintoma de insegurança.

"Anda cá, que eu já te apanho!"

Estava a tentar fazer com que parecesse a Torre de Pisa.


Montjuic.

Terminámos a viagem no centro e estávamos com alguma fome. Descobrimos um pequeno café, muito típico. Entrámos, comemos uma tapita e bebemos uma bebida cada um. Estava tudo a ser interessante. Até à conta. Pediram-nos 27 euros por aquilo. Decididamente, um sítio para enganar turistas. E sim, fomos enganados. Fixem o nome: Mesón del Café. Fujam de lá.

Não parece, mas esta foto demorou quase cinco minutos a ser feita.

E onde fomos depois? Claro, para as Ramblas e o mercado Sant Josep da Boqueria. Para quem não sabe, este mercado tem referências que datam do século XIII. Não sei se é o mais antigo da cidade, mas é de certeza o mais turístico. Eu já tinha preparado o pai da Nuna para o que estava para vir. Um mercado de frescos, em que tudo está organizado para que os olhos comam. As frutas, os enchidos, o peixe… tudo está feito para nos fazer levar qualquer coisa para casa. Para contrabalançar o assalto do café no centro, bebemos um sumo de fruta fresca.

Daí deambulámos pela cidade, mostrando alguns sítios ao pai da Nuna. Decidimos que depois daquele assalto passaríamos por um supermercado e jantaríamos no hotel.


Uma das conversas que tivemos foi o de parecer que estávamos há muito na estrada. O espírito de férias instalado. Depois de jantarmos, fomos descansar, que no outro dia chegava a entrada em França: a tal fronteira de entrada para a "Europa Central".

1 comentário:

  1. Fui duas vezes à Sagrada Família, uma à Pedrera, a Barceloneta, estive nessa praça a cos 27 euros, mas não entravamos nesses cafés, não!
    Oh, Barcelona tem muito para visitar e a tua descrição dos lugares está demais!
    Adorei!

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