16.10.15

2 TAVARES + 1 AFIM: dia 12_09 de setembro.

A foto, as luvas, a casa que nos esperava

Era O DIA. O Mont Saint-Michel estava 80 km! Pequeno almoço tomado, motos carregadas e lá fomos nós. Daí a pouco tempo estaríamos em mais um Património Mundial da UNESCO, o local mais visitado e fotografado de França.

Mas para lá chegar estávamos na autoestrada. "Rais parta", reclamei para comigo. Eu não queria chegar numa autoestrada. E siga parar para encontrar outro caminho. Consultei o mapa, encontrei o nome das terra e fiz um percurso afastado da autoestrada_ chegámos outra vez ao verde dos campos, a curvas, retas… perfeito para seguir de moto, sobretudo porque estavam cerca de 20 ºC, céu limpo e sol. Era aqueles dias que, apesar de não estar calor, aqueciam a alma.

Uma das pequenas vilas por que passámos.

E chega a altura de voltar a usar a palavra imponente. Não vou estar a escrever sobre o monte. Deixo as fotos e o link da wikipedia.

À distância, o Mont Saint-Michel.

Nós e o Mont Saint-Michel.

Os Tavares e o Mont Saint-Michel.

O próprio do Mont Saint-Michel.

1 afim e 1 Tavares. Estas t-shirts foram-nos oferecidas por uma prima Tavares.

2 Tavares e um Mont Saint-Michel.
O interior está carregado de gente.



O mosteiro, no interior do Mont Saint-Michel.

A vista de um dos extremos. Naqueles areais fazem-se caminhadas que chegam aos 10 km.

Os claustros do mosteiro.


O fogão para 12 pessoas.

O sítio de onde viemos.

O Mont Saint-Michel não é acessível de moto, infelizmente. Por isso, tivemos de tirar a foto a cerca de 1 km de distância, o mínimo permitido. E formou-se fila. Entre parar, tirar a foto, dar um ou outro salto de felicidade, mais 4 ou 5 motos estavam estacionadas ao nosso lado a fazer pose. Alemães, franceses e belgas, para ser exato. Lá estacionámos as motos no parque e seguimos na navette (autocarro) que nos levaria do continente àquela ilhota rochosa.




5 horas depois estávamos cá fora. Eram já seis da tarde quando voltámos à estrada, com destino a Nantes. Mas antes de arrancar reparo que me faltam as luvas. Tirei tudo, procurei, voltei a pôr tudo dentro das malas. Tinha-as perdido. Arrancámos de moto, fazemos duas curvas e na berma lá estavam elas. Até gritei quando as vi.

O caminho para Nantes, apesar de ser em via rápida, soube bem. Tinha combinado com o pai da Nuna não exagerar na velocidade. A certa altura, ele passa-nos à frente e faz um "perfeito", com os dedos no ar. Pensei que estava a elogiar a minha capacidade de controlo de velocidade (tínhamos combinado ir a 90 km/h). A Nuna pensou que era por causa do pôr do sol, que se via à nossa direita. Soubemos, quando parámos para comprar o jantar, que aquele sinal queria dizer uma e só uma coisa: tínhamos passado a "barreira psicológica" dos 3.000 km.

A marcação do hotel foi feita no booking (como quase todas as outras), daí não sabermos como era o edifício por fora. À chegada, eu fiquei um pouco apreensivo. Aquilo era uma espécie de condomínio… ao fazermos o check-in temos uma agradável surpresa. Já não havia studios. "Teríamos" de ficar numa casa. P-E-R-F-E-I-T-O! Uma verdadeira casa, com dois andares e dois grandes quartos, com vista para a piscina. Sim, p-i-s-c-i-n-a. Era o Univea Suites Confort Nantes, em La Beaujoire.

De Rennes ao Mont Saint-Michel


Do Mont Saint-Michel a Nantes.

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