17.6.14

Vamos aos Picos da Europa e voltamos já (5/5)

Dia 05: o regresso
O dia que toda a gente sabia que ia acontecer, mas que ninguém queria que acontecesse. O dia em que nos íamos despedir de Espanha, de todas as curvas. Estava previsto que seria um dia de autoestrada. Ao pequeno almoço decidimos que não íamos passar outra vez em Bragança.

Íamos fazer autoestrada até Verín, na fronteira com Chaves. 228 km feitos. Sem história.

Saímos antes da indicação dada pelo GPS. Ainda bem. Mais CCV durante 7 km. Almoçámos e conversámos. E saímos até Chaves pela Nacional, através de uma terra chamada Feces de Baixo (não, não é um erro). Entrámos em Portugal e "caiu-me a ficha" QUILÓMETRO 0 DA NACIONAL 2!!!!

Foto!! Calculei o caminho pela nacional 103, para não nos aborrecermos até Braga. O GPS indicava quase 2 horas até Vieira do Minho. Pois bem, foi menos. Muito menos. Até ao Alto do Rabagão eu queria que a minha moto tivesse 7 velocidades. Nem me lembro da quantidade de vezes que a tentei engatar. A sucessão de curvas rápidas, bem desenhadas, com um piso espetacular e sem trânsito era incrível. Tive pena de só colocar a Gopro a filmar depois da barragem.
Continuámos junto ao Gerês até pararmos no café onde tirámos a foto mítica de há dois anos. O café onde um dos trolhas prometeu que iria connosco até ao Algarve, se a GSX-R dele estivesse com pneus novos.
Depois disto foi fazer a nacional até Braga, entrar na autoestrada e chegar a casa.
Chegámos ao Porto por volta das 20 horas, mais coisa menos coisa.

Disclaimer:
a) O Jorge e a Inês. Eu tenho um problema com os nomes das pessoas. Não me lembro deles. Esqueço-me e confundo-os. E foi o que aconteceu. A Carla foi quase sempre chamada de Inês. E o Gonçalo de Jorge. Isto porque me faziam lembrar outras duas pessoas.

b) O cansaço. A viagem foi - por várias vezes - muito cansativa, ao ponto de julgar que continuávamos a rolar movidos graças a partes iguais de gasolina 95 octanas e adrenalina. Mérito seja dado à Carla que carregou uma mochila durante todo o tempo, sem resmungar - como seria de direito! - nem mesmo quando a Hornet teimava em levantar a roda da frente para poupar pneu. Uma pendura exemplar!

E fica o que me lembro. Obviamente que há muitas (pequenas) histórias que aconteceram, muitas gargalhadas despregadas sobre situações que inventamos. Mas a verdade é que quero voltar. A verdade é que quero ter mais tempo para explorar verdadeiramente os Picos da Europa. Ir aos sítios que não conseguimos ir, descobrir mais sítios. Fica a dica para 2015.

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